quarta-feira, 8 de outubro de 2008


Resenhas INORAN: o novo e o não tão novo com velhos


Analisando as últimas do INORAN, ex-guitarra do LUNA SEA e atual guitarra do Tourbillon e solo!

apocalypse
09/2008

Basicamente, temos aqui um estilo um tanto quanto ocidentalizado, agitado, "alternativesco", com uma penca de efeitos frequentemente usados como bastante reverb e delay, scrachs, efeitos eletrônicos DJ-zísticos e vozes, etc. É até interessante, bem produzido... Os arranjos são bons também. E INORAN está definitivamente cantando melhor do que em alguns trabalhos anteriores. O grande problema é que ele parece o Kiyoharu, ao menos neste disco: desenvolve um estilo com certa autenticidade, com um quê alternativo, o que é bom até o momento em que esse estilo é desgastando pelo próprio artista.

A primeira metade de "apocalypse" chega a ser enjoativa. Na segunda, encontramos exceções como "Hydrangea" -- faixa pouco empolgante que parece misturar música medieval com batida de "R&B de MTV" -- e "9th", um pop rock agradável. E talvez, se você não for tão exigente, "SENNEKA" e "Regret", versões mais acústicas da sonoridade-chave do disco.

Nota: 2,5/5,0 ~ Este post não é tão pessimista! Continue lendo! =D

[Compre "apocalypse" no CD Japan!]

~

THE BEST
01/2008

INORAN aproveitou o tremendo bafafá do show do LUNA SEA no ano passado para lançar esta coletânea, sua primeira. Cara esperto.

Uma característica: as músicas, no geral, não são tão agitadas quanto em "apocalypse".

Uma vantagem: há mais versatilidade sonora. Mas isso não é esperado de uma coletânea que abrange quatro álbuns de estúdio? Sim, mas vou esmiuçar adiante =)

Uma desvantagem: a capacidade vocal de INORAN não é tão boa quanto no último álbum.

É uma coletânea divertida de se ouvir. Faixas como "Spirit" e "Felicidad" são bonitas, cheias de efeitos e te deixam num ambiente viajante. Baladas belas e cativantes como "Walk along", "Toki no Iro" e "Come closer" também estão presentes, transparecendo musicalidade provavelmente remanescente dos tempos de LUNA SEA, mas sem deixar de demonstrar uma certa inoranidade (essa foi foda...). Há também momentos de maior obscuridade e mistério em "Can you hear it?" e "Sou", bem como momentos mais ocidentalizados 'alternativescos' em "raize" e "identity", que poderia ser uma música do FAKE? (isto é uma afirmação, o nome da banda é assim mesmo, com interrogação no fim =p).

É um disco agradável de se ouvir. E sim, espera-se sempre maior variação sonora em uma coletânea do que em um álbum de estúdio de alguém. Mas entre as faixas de "THE BEST", é fácil observar elementos em comum. A variação está lá, mas a unidade é muito grande, tudo pode ser facilmente visto como um único estilo. Algo sempre muito mais interessante do que a repetitividade de "apocalypse".

Pode parecer meio óbvio, mas talvez seja mais como a confirmação de uma "verdade universal": se você vai começar a ouvir INORAN solo, comece por "THE BEST".

Nota: 4,0/5,0 ~ Só senti falta de "not a serious wound" e seu baixo magnífico!

[Compre "THE BEST" no CD Japan!]

~

Agora, observem essa carinha:


Vocês conseguem imaginar este ser humano usando um ~BIGODE~??? Então, assista o clipe a seguir (quase não acreditei):

Determine


2 comentários:

Anônimo disse...

Desculpa Iori, mas esse comente sobre a carinha do rapaz e seu espanto com bigode ficou meio gay...kkkkk Afinal ele é um homem e vc sabe, uma hora cresce o bigode... acostume-se amor^^

iori disse...

Mas que fica uma merda, fica =D