Versailles - NOBLEÁlbum, julho-outubro/2008
<--- Salvar ou matar?!?!? Enfim...
Eu ia criticar o Versailles dizendo que eles soam como sendo apenas uma banda de power metal/heavy metal/algo assim. Mas daí um fã pode dizer "é exatamente esse o objetivo". Bom, complemento dizendo que eles soam como sendo apenas MAIS UMA banda de power/heavy metal/coisa assim -- com um pouquinho de Moi dix Mois aqui ou D ali.
Pois é, as guitarras e o baixo passam a maior parte fazendo as mesmas linhas, com power acordes nas guitarras e a nota fundamente no baixo. Os solos de guitarra são chato, não cativam. O arranjo se incrementa um pouco por causa da orquestração. KAMIJO passa a maior parte do tempo forçando a voz pra ficar mais grossa (isso me lembra D, além dos ritmos da introdução de "After Cloudia"), o que não cola. Sobre Moi, algumas músicas possuem um ar obscuro que me lembra eles, em resumo. Mais precisamente "Second Fear -Another Descendant-" e "to The Chaos Inside" e seu bate-estacas. Acho as duas faixas meio que a cara do grupo do Mana.
Eu diria ainda que "Antiqu in the Future", entre suas mudanças de ritmo, revela um pequeno surto de MALICE MIZER durante a ponte, quase no começo, após o verso. "windress" até possui uma melodia que me chamou alguma atenção, um refrão com falseto interessate, mas o arranjo típico estraga tudo. "History of The Other Side" não é o outro lado da banda, com certeza. Meio que só tem um... A música começa um pouco diferente, mas logo cai no lugar comum do grupo. Uma pegadinha do Mallandro...
E por aí vai até a música final (ou "gran finale", como os caras provavelmente prefeririam), "Episode". Achei que seria um outro instrumental cheio de orquestra. Pra minha agradável surpresa, é uma balada só de voz e piano. E sim, estou sendo totalmente tendencioso dizendo que é a faixa mais "ouvível" do disco -- porque não tem barulho, é uma música mansinha. KAMIJO canta com uma naturalidade suave a singela melodia guiada pela uma bela harmonia que sai do piano. Achei que esta resenha seria um desastre, mas o "Versa" ganhou uns pontos comigo. Só um pouquinho.
Na verdade, reafirmo, Versailles é praticamente só mais uma banda de power metal. O pouco que há de diferente não é suficiente. Parece até banda ocidental mesmo, com quase toda a repetição exaustivamente acentuada do meio metal. Um saco.
Nota: 1,5/5,0 ~ Prefiro LAREINE. E eu nem gosto de LAREINE.
"NOBLE" no CD Japan
Postagens
6 comentários:
eu acho "windress" um fusão de hide com solo de Sugizo :P é a música que mais gosto do album.
E uma coisa e fato, a linha de teclado deles é muito clonada de MdM.E se Kamijo cantasse com a voz normal, fanha, e menos forçada, a banda seria mais audivel... Mas forçar a voz pra ser Asagi 2 é apelar.
É uma opinião esperada de alguém que parece não gostar de power metal, mas eu acho que o próprio estilo não dá a liberdade de grandes inovações, o power metal é cheio de clichês e o Versailles vem seguindo a receita como um bom aluno. Não trás nada de novo para alguém que escute j-rock, mas acredito que para um fã de power metal a ausência de um vocal agudo e a influência eletronica já sejam grandes novidades.
Gonzales, assino embaixo. Parece uma versão otimista da minha opinião, hehe!
Iori, senta no SBP e roda!!
Oi Iori! Quanto tempo! Lembra de nós, as gêmeas de Tremembé?^^
Estávamos passando e lemos sobre o Versailles! O CD Noble limitado esgotou na CDJapan em menos de um mês, eles vão lançar uma nova versão incluindo a música nova Princes. Isso é um sinal de que a banda acertou em tudo! Ouvimos o Noble original e sem dúvida existe uma diferença gritante entre qualidade do mp3 e do som original. Valeu cada centavo, sem mensionar a capa de papelão que é um luxo, com 2 encartes e 2 Cds. É injusto dizer que o kamijo está forçando a voz, mesmo porque tivemos essa mesma impressão ouvindo o mp3, mas no cd original podemos ouvir claramente a voz do kamijo que ficou muito boa. Boas letras, bons arranjos, ótimas guitarras, visual impecável, beleza e qualidade no CD e uma bela fotografia no PV...Nota 10 pra esse CD!!
Bom, talvez seja pedir demais que uma banda faça músicas que reflitam sua nacionalidade, ao mesmo tempo seja totalmente inovadora e surpreendente em cada faixa do cd. Pelo que sabemos, o rock não foi inventado no Japão, portanto não vemos problema se a banda parece ocidental. Vamos puxar sua orelha, Iori!! Não é voz grossa, é voz grave!! Use o termo correto!!^^E no myspace o Versailles se define como banda de rock/metal. Nós achamos que power metal não se encaixa com a banda de forma alguma...estamos com o Versailles!^^Uma coisa que a gente não entende nos comentes é esse negócio de comparar uma banda com a outra, uma voz com a outra, tudo vira clonagem e plágio...E é sempre uma comparação que a gente não entende se está elogiando ou criticando. É parecido com Moi, mas e daí, isso é bom ou é ruim? Tá faltando concluir o pensamento.
Falou e disse sônia/silvana, comparações não definem qualidades, se algo é perecido/influenciado/copiado não é necessariamente ruim, não sempre, existem excessos, mas pelo menos vc vê q eles tem influencias boas e não simplesmente copiaram uma unica coisa, teclado de não sei quem e introdução de não sei quem lá, o importante é a qualidade final
Postar um comentário